As operações do transporte de cargas abrangem um conjunto de atividades e processos que garantem o deslocamento eficiente, seguro e com pontualidade de mercadorias de um ponto ao outro. Por isso, este é um processo crucial para a logística e a cadeia de suprimentos.
No entanto, é comum que por se tratar de uma operação geralmente complexa e tão ampla, ocorra algumas percepções equivocadas sobre o que circundam o seu funcionamento.
Em razão disso, a TRF aborda alguns mitos relacionados às operações do transporte de cargas e qual a realidade sobre esses fatos.
Mito 1: O custo do frete é só o combustível
Realidade:
No custo do transporte de cargas, o combustível representa apenas uma parte do custo total. Isso porque, neste processo, diversos fatores envolvem a relação dos valores total do frete, sendo que, normalmente são incluídos manutenção, pedágios, impostos, salários, seguros e depreciação do veículo. Isso significa que, são levados em consideração para definir o valor final do frete, os gastos para que o transporte seja realizado eficientemente.
Mito 2: Caminhão cheio é sempre mais lucrativo
Realidade:
Um caminhão totalmente carregado nem sempre é sinal de lucratividade. Dado que, essa questão irá depender do tipo de transporte contratado, uma vez que, algumas modalidades de entrega não alteram o valor do seu frete se o veículo estiver mais vazio. Além disso, em alguns casos, se o trajeto de retorno ele estiver vazio, ou seja, com frete pago só na ida, a operação pode se tornar inviável mesmo assim.
Mito 3: Mais velocidade significa melhor serviço
Realidade:
Em geral, a velocidade é um ponto importante para as operações do transporte de cargas, contudo, é importante ressaltar que questões como segurança e pontualidade são ainda mais valorizadas pelos clientes. Dessa forma, quando as cargas entregues estão danificadas ou fora do prazo causam mais prejuízo do que uma entrega mais lenta, porém segura.
Mito 4: Atrasos são sempre culpa do motorista
Realidade:
Os atrasos nas entregas podem ser resultado de diversos aspectos e nem sempre estão associados apenas com o motorista. A exemplo disso, os atrasos vêm de esperas no carregamento ou descarga, trânsitos intensos inesperados, condições das estradas que dificultam o transporte, burocracia em portos e alfândegas, ou até mesmo falhas de comunicação entre as partes envolvidas. Logo, é essencial primeiro buscar entender qual foi o real motivo do atraso.
Mito 5: Tecnologia no transporte é só GPS
Realidade:
Atualmente, a tecnologia no setor do transporte de cargas, vai muito além do que simplesmente o uso do GSP, geralmente também são usados os seguintes sistemas:
- Monitoramento em tempo real,
- Telemetria
- Rastreamento de manutenção,
- Otimização de rotas,
- Análise de dados e
- TMS (Transportation Management System)
Neste sentido, esses sistemas auxiliam o processo, tornando o transporte de cargas mais automatizado, ágil e eficiente.
Mito 6: Transporte rodoviário é menos eficiente que o ferroviário ou hidroviário
Realidade:
Cada modal de entrega tem sua função e é direcionado para demandas específicas. Assim sendo, o transporte rodoviário de cargas tem suas vantagens para determinadas operações, como maior flexibilidade, melhor atendimento nas entregas porta a porta e nas regiões em que não há infraestrutura ferroviária e portuária. Por essa razão, a eficiência logística depende das demandas, estrutura disponível e das estratégias.
Mito 7: Todo caminhoneiro é autônomo
Realidade:
A verdade é que existe uma grande diversidade no setor, além dos motoristas autônomos, nas operações do transporte de cargas tem-se também, aqueles que trabalham para empresas específicas e os empregados diretamente com a transportadora. Desse modo, há uma vasta opção de caminhoneiros e a forma como atuam no setor.
Portanto, ao desmistificar esse mitos e apresentar sua realidade, permite que as operações do transporte de cargas sejam mais facilmente entendidas, possibilitando sua maior eficiência.